Comer porque estou triste. Pra comemorar. Porque estou sem fazer nada. Por ansiedade. Comer escondido. Comer só.
28 de março de 2012
23 de março de 2012
Para além da barreira da preguiça.
Foram poucos momentos da minha vida em que fiquei 100% sedentária. Sempre fazia algum esporte, alguma dança, desde pequena. Passei dois ou três anos da minha vida sem fazer nada de exercício e isso somado a outros fatores fez com que eu engordasse aproximadamente 12 quilos. Porém, assim que retomei os exercícios, depois daquela época, percebi o quanto me faziam falta e como preciso deles para me sentir bem.
Tive um momento da vida também em que fiz exercício demais. Naquela época emagreci 18 quilos. Meu treino era longo e puxado: duas horas e meia de musculação alternados de 1 min de bicicleta entre cada série. Eu corri atrás de um corpo que nunca tinha tido na vida e cheguei lá. Tive muitíssimos benefícios: me senti mais bonita, mais saudável, feliz. Ganhei um namorado com quem me casei anos depois. Mas o treino não era sustentável: quem consegue aguentar um treino desses diariamente pro resto da vida?
E como sempre fui retomando meus hábitos alimentares (médio ruins), reduzindo a quantidade de exercícios mas procurando mantê-los em minha vida e aos poucos fui ganhando meus quilos de volta. Tive o bebê e por conta da cesárea tive de ficar dois meses sem exercícios puxados, quase enlouqueci. E quando estava retomando a atividade, alguns meses depois, cirurgia de retirada da vesícula: parei de novo.
Estou parada há um mês e preciso retomar de onde parei. Mas como é difícil ultrapassar a barreira da preguiça!!! Quando fazemos exercício constantemente (para mim tem de ser pelo menos 3x por semana e de preferência mais umas caminhadinhas no fim de semana) queremos cada vez mais, é fácil, nos sentimos bem, com mais fome mas com menos vontade de comer porcaria, mais dispostas, mais bonitas... enfim, não vejo prejuízos. Em compensação sem eles eu viro uma lesma humana...
Recomeçar é difícil mas se eu der a partida sei que logo logo retomarei o meu ritmo.
Tive um momento da vida também em que fiz exercício demais. Naquela época emagreci 18 quilos. Meu treino era longo e puxado: duas horas e meia de musculação alternados de 1 min de bicicleta entre cada série. Eu corri atrás de um corpo que nunca tinha tido na vida e cheguei lá. Tive muitíssimos benefícios: me senti mais bonita, mais saudável, feliz. Ganhei um namorado com quem me casei anos depois. Mas o treino não era sustentável: quem consegue aguentar um treino desses diariamente pro resto da vida?
E como sempre fui retomando meus hábitos alimentares (médio ruins), reduzindo a quantidade de exercícios mas procurando mantê-los em minha vida e aos poucos fui ganhando meus quilos de volta. Tive o bebê e por conta da cesárea tive de ficar dois meses sem exercícios puxados, quase enlouqueci. E quando estava retomando a atividade, alguns meses depois, cirurgia de retirada da vesícula: parei de novo.
Estou parada há um mês e preciso retomar de onde parei. Mas como é difícil ultrapassar a barreira da preguiça!!! Quando fazemos exercício constantemente (para mim tem de ser pelo menos 3x por semana e de preferência mais umas caminhadinhas no fim de semana) queremos cada vez mais, é fácil, nos sentimos bem, com mais fome mas com menos vontade de comer porcaria, mais dispostas, mais bonitas... enfim, não vejo prejuízos. Em compensação sem eles eu viro uma lesma humana...
Recomeçar é difícil mas se eu der a partida sei que logo logo retomarei o meu ritmo.
16 de março de 2012
Fi-lo porque quilo.
Semana passada eu atingi minha meta. Meu peso saudável vai de 57 a 72 e junto à minha orientadora escolhi 70kg como minha meta final. Quando iniciei o programa era difícil pensar em perder mais do que isso. Precisava pensar pequeno, parecia um caminho longo, tortuoso, impossível. Foram 18 semanas e 11.3kg. Eu poderia ter entrado na manutenção mas a minha escolha foi diminuir em dois quilos a minha meta. Chegaria ao peso em que eu estava no meu casamento, coisa que pensava nunca mais conseguir.
Nos últimos tempos tenho me dedicado a revisar meu armário e também a organização da casa. Por todos esses anos guardei roupas de todos os tamanhos: as menores sempre com a esperança de que um dia me servissem de novo; as maiores como única opção de vestimenta em tempos de descuido com o meu corpo. Uma das alegrias de emagrecer foi descobrir que muitas das roupas menores voltaram a me servir e as possibilidades de combinações se multiplicaram já que acima do peso eu acabava repetindo sempre as mesmas: apenas as que me serviam. Agora isso não é mais problema, no entanto, entre as roupas que passaram a me servir, encontrei algumas que tinha desde a minha adolescência! Foi então que percebi que muitas das roupas que eu guardava e que agora me serviam já não tinham mais a ver comigo hoje.
Tenho descoberto um prazer em arrumar as minhas coisas e isso acabou se estendendo para o resto da casa. Como estou em casa o tempo todo com o meu filho, a bagunça se espalha rapidamente e é fácil se afundar na desorganização. Por outro lado, pelos mesmos motivos, também é fácil me sentir sobrecarregada com filho e casa pra cuidar (isso porque eu AINDA não voltei ao trabalho). O que opera em meu favor é a disposição que ganhei a cada quilo perdido. Mais magra e mais disposta tenho experimentado os benefícios de manter a casa em ordem e tenho encontrado outras maneiras de me entreter que não seja comida (nós sabemos que passar o dia em casa sozinha com a geladeira pode ser perigoso...) .
Nos últimos tempos tenho me dedicado a revisar meu armário e também a organização da casa. Por todos esses anos guardei roupas de todos os tamanhos: as menores sempre com a esperança de que um dia me servissem de novo; as maiores como única opção de vestimenta em tempos de descuido com o meu corpo. Uma das alegrias de emagrecer foi descobrir que muitas das roupas menores voltaram a me servir e as possibilidades de combinações se multiplicaram já que acima do peso eu acabava repetindo sempre as mesmas: apenas as que me serviam. Agora isso não é mais problema, no entanto, entre as roupas que passaram a me servir, encontrei algumas que tinha desde a minha adolescência! Foi então que percebi que muitas das roupas que eu guardava e que agora me serviam já não tinham mais a ver comigo hoje.
Tenho descoberto um prazer em arrumar as minhas coisas e isso acabou se estendendo para o resto da casa. Como estou em casa o tempo todo com o meu filho, a bagunça se espalha rapidamente e é fácil se afundar na desorganização. Por outro lado, pelos mesmos motivos, também é fácil me sentir sobrecarregada com filho e casa pra cuidar (isso porque eu AINDA não voltei ao trabalho). O que opera em meu favor é a disposição que ganhei a cada quilo perdido. Mais magra e mais disposta tenho experimentado os benefícios de manter a casa em ordem e tenho encontrado outras maneiras de me entreter que não seja comida (nós sabemos que passar o dia em casa sozinha com a geladeira pode ser perigoso...) .
15 de março de 2012
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