23 de março de 2012

Para além da barreira da preguiça.

Foram poucos momentos da minha vida em que fiquei 100% sedentária. Sempre fazia algum esporte, alguma dança, desde pequena. Passei dois ou três anos da minha vida sem fazer nada de exercício e isso somado a outros fatores fez com que eu engordasse aproximadamente 12 quilos. Porém, assim que retomei os exercícios, depois daquela época, percebi o quanto me faziam falta e como preciso deles para me sentir bem.

Tive um momento da vida também em que fiz exercício demais. Naquela época emagreci 18 quilos. Meu treino era longo e puxado: duas horas e meia de musculação alternados de 1 min de bicicleta entre cada série. Eu corri atrás de um corpo que nunca tinha tido na vida e cheguei lá. Tive muitíssimos benefícios: me senti mais bonita, mais saudável, feliz. Ganhei um namorado com quem me casei anos depois. Mas o treino não era sustentável: quem consegue aguentar um treino desses diariamente pro resto da vida?

E como sempre fui retomando meus hábitos alimentares (médio ruins), reduzindo a quantidade de exercícios mas procurando mantê-los em minha vida e aos poucos fui ganhando meus quilos de volta. Tive o bebê e por conta da cesárea tive de ficar dois meses sem exercícios puxados, quase enlouqueci. E quando estava retomando a atividade, alguns meses depois, cirurgia de retirada da vesícula: parei de novo.

Estou parada há um mês e preciso retomar de onde parei. Mas como é difícil ultrapassar a barreira da preguiça!!! Quando fazemos exercício constantemente (para mim tem de ser pelo menos 3x por semana e de preferência mais umas caminhadinhas no fim de semana) queremos cada vez mais, é fácil, nos sentimos bem, com mais fome mas com menos vontade de comer porcaria, mais dispostas, mais bonitas... enfim, não vejo prejuízos. Em compensação sem eles eu viro uma lesma humana...

Recomeçar é difícil mas se eu der a partida sei que logo logo retomarei o meu ritmo.

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